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Who's hot and who's not: 6 notas pela liga




Quem está quente e quem está mais para o inverno? É o que vamos ficar a saber na nova rubrica do ChampNBA (que regressa dos seus primórdios num formato mais abrangente): Who's hot and Who's not. São 6 assuntos, 6 destaques e muitos protagonistas que, por um motivo ou por outro, estão a gerar buzz na liga. Na primeira edição, há motivos de interesse para todos os gostos...


HOT: A magia de Nikola Jokic (finalmente) apareceu


Em boa hora para Orlando e para Francisco Henriques, a sua estrela encontrou "paz" no sistema táctico utilizado e começou a entregar jogos absolutamente incríveis que foram parte importante para que os Magic chegassem, finalmente, aos 50% de vitórias na tabela. Verdade seja dita: os ajustes do seu GM contribuíram muito para isso. Aprender com os erros, ter resiliência e ajustar é a fórmula do sucesso.


Na última simulação à data deste artigo, o sérvio registou as seguintes exibições:


Frente a Atlanta (49 pts, 15 reb, 7 ast)

Frente a Cleveland (30 pts, 12 reb, 7 ast)

Frente aos Lakers ((30 pts, 16 reb, 10 ast)


O resultado coletivo? Três vitórias. Jokic não esconde a confiança neste momento, "este é o melhor basquetebol que já joguei nos últimos meses. Sinto-me confortável com o plano de jogo e com os meus companheiros – eles confiam em mim, e isso faz toda a diferença. Francisco [Henriques] tem feito um trabalho incrível em ajustar as peças e maximizar o potencial de cada um. Estamos mais unidos do que nunca e prontos para continuar a surpreender a liga".


NOT: O lobo que deixou de uivar


As coisas pareciam estar a mudar - para melhor - depois da chegada de Bradley Beal às fileiras dos Wolves, mas eis que chegou um banho de realidade para João Santos: já são 6 as derrotas consecutivas numa equipa que apesar de não ter muito talento concentrado, estava a conseguir ser competente nesta regular season.


Dejounte Murray, Josh Hart e Bradley Beal compõem um backcourt de qualidade, produzindo até boas estatísticas, mas é no jogo interior que o lobo sangra mais. Há margem para melhorar, mas tem de haver vontade de ir ao mercado.


HOT: Embiid, Shai, Curry e Brown na elite dos 30 plus


São apenas quatro os atletas que nesta altura conseguem marcar mais de 30 pontos por jogo: Joel Embiid (MEM), Shai Gilgeous-Alexander (LAL), Stephen Curry (DEN) e Jaylen Brown (SAS). Em termos individuais, é indiscutível que as prestações são impressionantes, mas quando juntamos o fator do sucesso coletivo, sabemos que Embiid e Brown são os que têm mais motivos para sorrir.


Enquanto os Grizzlies e os Spurs consolidam posições competitivas na tabela, Curry vive um cenário bem diferente nos Nuggets, onde os resultados têm estado aquém do esperado. Apesar das estatísticas brilhantes, o base terá mais razões para frustração do que celebração.


O poste dos Grizzlies, além de liderar na pontuação, é também o 5.º melhor nos ressaltos na liga, mostrando a sua versatilidade e impacto em várias áreas do jogo. Já o base dos Lakers destaca-se como o 8.º melhor em assistências, provando que nem só de pontos se constroem vitórias.


“Tenho trabalhado muito para ser o líder que esta equipa precisa, não apenas a marcar pontos, mas em todas as áreas do jogo. É fantástico ver como estamos a crescer como equipa e somos o melhor registo nesta altura. Não se trata só de estatísticas, mas de fazer com que cada jogador à minha volta seja melhor. Ainda temos um longo caminho a percorrer, mas sinto que estamos a construir algo especial aqui em Memphis", afirmou Embiid.


NOT: O pugilista Nicolas Claxton


Adriano Catarino, treinador dos Utah Jazz, está claramente a perder a paciência com Nicolas Claxton. O poste, que regressou recentemente à equipa com o objetivo de reforçar o banco e, quem sabe, recuperar a titularidade, parece mais focado no boxe do que no basquetebol.


Os números não mentem. Frente aos Chicago Bulls, Claxton cometeu 5 faltas em apenas 8 minutos de jogo, enquanto, contra os San Antonio Spurs, acumulou 4 faltas em 12 minutos. Este comportamento tem prejudicado a equipa e deixado Catarino num estado de nervos visível.


Falámos com o jogador para entender o que se passa: "Sei que os números não são bons e que preciso de ser mais disciplinado. Estou a tentar ser mais agressivo na defesa, mas, claramente, tem saído pela culatra. Tenho trabalhado para ajustar a minha abordagem e garantir que contribuo de forma positiva para a equipa. Não é fácil regressar e encontrar o meu ritmo, mas prometo que o meu foco está no basquetebol e que em breve vou mostrar o meu melhor.”


HOT: Lebron James sem saudades de Cade Cunningham


Numa troca que "abalou" o ChampNBA, os Thunder enviaram a jovem estrela Cade Cunningham para Dallas num negócio que elevou o "marketing" os Mavericks e que deixou passar despercebido a forma como Pedro Gomes e os seus Thunder estariam a encarar o resto da temporada. A verdade é que conseguiram juntar mais armas para equilibrar a equipa: Dick, Clingan e Brooks, ao mesmo tempo que deram luz verde a Lebron James para pegar na equipa e simplesmente dominar.


É isso que o veterano tem feito: desde a troca já registou três triplos-duplos, aumentou a média de pontos, ressaltos e assistências e, por agora, coloca os OKC num honroso 5º lugar na conferência (16-10).


NOT: O "andebol" dos Clippers e dos Rockets


Se olharmos para o fundo da tabela da conferência Oeste vemos duas equipas com muita dificuldade em marcar pontos. Os LA Clippers, com uma média de 94,8 pontos por jogo e os Houston Rockets, com uma média de 99,4. Entre o "andebol" e os "tijolos" uma coisa será certa: é impossível ganhar de forma consistente se não se colocar a laranjinha no cesto, independentemente de monstros defensivos ou de um bom sistema táctico.


Nos Clippers, a dependência de Paolo Banchero é evidente. O jovem talento contribui com cerca de 30% dos pontos da equipa, mas, sem ajuda suficiente, o ataque coletivo continua a afundar. Já em Houston, a responsabilidade ofensiva recai sobre Jordan Poole, “o mal-amado,” que tem uma média de 20 pontos por jogo, mas cujo desempenho muitas vezes não é suficiente para carregar a equipa.


Jordan Poole, questionado sobre as dificuldades dos Rockets, respondeu com franqueza:“Eu sei que muita gente espera que eu faça tudo, mas o basquetebol é um desporto coletivo. Dou tudo em cada jogo, mas precisamos de mais consistência de todos. Não vamos a lado nenhum se só tivermos flashes individuais.”


Para já, tanto Clippers como Rockets têm muito trabalho pela frente. Com ataques estagnados e sem sinais claros de melhorias, estas duas equipas parecem condenadas a lutar entre si pelo fundo da tabela – uma batalha que ninguém quer vencer - ou quer? À atenção de Cooper Flagg.



Quem é o grande"NOT" nesta edição?

  • LA Clippers e Houston Rockets

  • Nicolas Claxton

  • Minnesota TimberWolves


 
 
 

1 則留言


Hugo Rebelo
Hugo Rebelo
2月18日

Eu gostaria, publicamente, de afirmar que nao concordo com as declarações de J Poole e que no próximo jogo será despromovido para o banco

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