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Filipe Dinis: "sempre fui um treinador focado no desenvolvimento de jovens jogadores, e no Champ não podia ser diferente..."

Já foram apelidados de um das sensações da liga. Depois, a realidade bateu à porta e as derrotas - naturais - começaram a surgir, ao mesmo tempo em que os Cavaliers mantinham a posição de surpresa na ChampCup. Apesar dos desafios, desengane-se quem achava que Filipe Dinis se iria dar por vencido tão facilmente. Com várias tentativas para encontrar a melhor rotação e as melhores tácticas, aliado a movimentações de mercado que já juntaram James Harden a Ja Morant, os Cavaliers são uma equipa bem comandada e com ideias de jogo e de futuro. Vamos conhecer mais sobre este projeto nesta conversa com o seu GM.



Filipe Pardal - Os Cavs são sensação na ChampCup e já o foram na regular season também. Nesta época de "rookie" e apesar dos recentes resultados mais irregulares, parece estar a conseguir extrair "leite da pedra". Quais são as suas aspirações reais para o resto da temporada e como pretende lá chegar?


Filipe Dinis - Antes de mais, obrigado pelo convite para esta entrevista! É sempre um prazer falar sobre os Cavs e esta aventura que tem sido a nossa temporada no ChampNBA e o regresso aos simuladores. Sinceramente, estou numa fase de indecisão digna de um verdadeiro dilema filosófico. Por um lado, quero alcançar a melhor classificação possível e manter o espírito competitivo. Ser o GM sensação da época, por assim dizer. Por outro, a inconsistência de resultados (ou, sejamos francos, a falta de vitórias) começa a dar-me aquele bichinho de "não vale mais tankar e pensar já na próxima época?!". Quanto a sermos a sensação, há que dizer que a ChampCup tem as suas particularidades. Sendo uma competição curta, com apenas um jogo por simulação, temos conseguido ajustar melhor as táticas consoante o adversário. E sejamos honestos, pode ter havido algum relaxamento dos nossos oponentes, a achar que os Cavs eram "canja". Ora, surpresa das surpresas, acabámos a contrariar as previsões e a sacar bons resultados.


Lembram-se quando, no início da época, estávamos satisfeitos com a 29ª posição nos power rankings? Achávamos que isso nos ia tirar pressão... e até resultou no início! Ganhávamos quase tudo fora, estávamos no embalo, mas depois... a subida das expectativas trouxe a subida da pressão, e a queda nos resultados foi proporcional. Fizemos trocas para tentar melhorar e subir na tabela, mas os ajustes na DC não têm sido propriamente mágicos. Também é verdade que temos apanhado equipas fortes, o que não ajuda. Agora, olho para o futuro com a mesma expressão de quem tem de decidir entre continuar a lutar ou começar a preparar o terreno para a próxima época. As próximas sims vão ser decisivas para definir o rumo pós All-Star. Seja qual for o caminho, uma coisa é certa: vamos sempre tentar tirar o máximo desta temporada... mesmo que, às vezes, pareça que estamos a "espremer uma pedra à espera de leite" (makes sense?! 😆).


FP - Faz sentido e percebemos que os Cavs estão numa fase de transição... o que nos leva a olhar para os recentes movimentos no mercado e, claro, a falar do assunto mais "quente" deste a sua chegada o ChampNBA: a troca vetada numa fase inicial. Quer aproveitar a ocasião para contar, na primeira pessoa, o seu ponto de vista sobre o processo e o ajuste posterior?


FD - Antes de mais, obrigado pela oportunidade para esclarecer este assunto! Confesso que ainda é um tema que me deixa um pouco desconfortável, principalmente porque reagi a quente sem pensar, o que levou a algumas interpretações erradas das minhas palavras.

A história começou de forma simples: fui falar com o GM dos Rockets, o Hugo, para perceber se ele estava interessado em mexer na equipa. Ambos estávamos numa fase complicada, sem grandes resultados, e parecia-me que podia haver ali espaço para uma negociação. Na altura, a única coisa que me pareceu inegociável era o Amen Thompson. E, curiosamente, a conversa até podia ter ficado por ali… porque era dia de jogo do Benfica e ele não estava muito virado para trocas. Prioridades, não é? 😁 Nos dias seguintes, continuámos a falar, a ajustar detalhes e a ceder aqui e ali, até chegarmos à troca final. Para mim, a pick era o essencial, para ele, o Braun ou o Risacher. O resto servia para acertar salários. E tudo foi tratado de forma super tranquila, sem pressões nem armas apontadas à cabeça.


Por isso, quando vi que a troca tinha sido vetada, fiquei genuinamente surpreendido e reagi a quente. Felizmente tive a oportunidade de falar com o League Master (LM) e alguns GM's mais experientes, percebi melhor o ponto de vista deles e as preocupações da comissão de trocas. O que me chateou mais foi a possibilidade de alguém pensar que eu estava a tentar tirar partido da situação, quando, na realidade, a negociação foi sempre justa e cordial. No fim, a conversa com o LM ajudou-me a compreender melhor o lado da comissão. Claro que não é agradável passar por isto, mas, colocando-me nas sapatilhas deles, consigo perceber a tarefa ingrata que têm. Para terminar, queria agradecer a todos os que vieram falar comigo em particular, ajudando-me a acalmar e a ver as coisas com outra perspetiva, e pedir desculpa ao Hugo, porque acabou por ser ele quem levou mais críticas (e continua a levar, do género: "A troca foi vetada? Se calhar porque o Braun não passou no ‘teste de barbear’ da comissão." ✂️🤦‍♂️😁).


FP - Obrigado pela explicação detalhada. Falou do seu rookie, Risacher, e é inevitável perguntar-lhe quais são as suas expectativas para o atleta no futuro dos Cavs? Neste momento é um dos principais candidatos a rookie do ano...


FD - Risacher é o meu primeiro grande projeto no Champ, quase como um filho que queremos ver crescer e dominar a liga! Por me considerar um treinador de formação, apesar de já ter treinado todos os escalões, sempre gostei de apostar em jovens talentos. Quando soube que tinha a 2ª pick, pensei logo: "Tem que sair daqui alguém para evoluir e marcar a diferença daqui a uns anos." Confesso que, quando o GM dos Hawks escolheu o Sarr, soltei um suspiro de alívio – era mesmo o Risacher que queria, até porque encaixava perfeitamente nas lacunas do plantel. Desde o início, a aposta foi clara: titularidade. E, apesar de bons jogos, os números dele deixavam sempre aquele gostinho de "podia ser ainda melhor", principalmente na eficácia do lançamento exterior. Até ao momento [à data desta entrevista], a média dele está nos 13,6 pontos, 3,5 ressaltos, 3,3 assistências e 1,3 roubos de bola por jogo. Os 51,1% de FG e os 88% de FT são ótimos, mas aqueles 27,3% da linha de três... digamos que já vi melhores percentagens em testes de matemática mesmo sem estudo!


No entanto houve um ponto de viragem. Uma troca vetada e reajustada, acabou por trazer Achiwua que mostrou excelentes números a sair do banco, que levaram a uma aposta no 5 inicial. Com a mudança tática (Achiwua para PF, Grant para SF e Risacher a SG), o rookie simplesmente explodiu! Nos últimos 3 jogos [à data desta entrevista], com 31 minutos por jogo, a eficácia subiu para 67,5% de FG e 75% de triplos, com uma média de 27 pontos e um plus/minus de +10. Parece que o segredo para desbloquear talento estava mesmo em mudar a posição... ou então o Risacher só precisava de ver o cesto de outro ângulo!


Com estes números, não há outra hipótese senão continuar a apostar nele e levá-lo ao título de Rookie of the Year da S2 do Champ. O plano é simples:


- Aumentar o número de tentativas de triplos e, simultaneamente, ganhar confiança no lançamento exterior

- Ser mais agressivo ofensivamente para marcar mais no garrafão

- Trabalhar o posicionamento nos ressaltos e a presença defensiva

- E, claro, transformar-se num pesadelo para os principais scorers adversários 😈


Independentemente dos objetivos da equipa esta época, o que é certo é que o Risacher vai ter luz verde para crescer e evoluir. No fundo, o projeto é simples: pegar num diamante bruto e lapidá-lo até brilhar. Se continuar assim, daqui a uns anos, quem sabe se não vamos ter um Risacher a mandar step-backs de três na cara dos melhores defesas da liga?



FP - O seu background explica a "chase for picks" que deixa antever em quase todos os negócios em que está envolvido. Já teve oportunidade de analisar a próxima rookie class? A ideia passa por acumular mais picks ou está satisfeito com o que tem?


FD - Bom, quem me conhece já percebeu que gosto de picks como um miúdo gosta de cromos raros na caderneta. Na sequência da resposta anterior, sempre fui um treinador focado no desenvolvimento de jovens jogadores, e no Champ não podia ser diferente. As picks são a melhor forma de garantir talento para o futuro, e como não sou dos que gostam de depender da sorte na free agency, prefiro ir construindo a equipa tijolo a tijolo.


Quanto a acumular picks, a ideia é acumular... o Cooper Flagg! Em relação à próxima rookie class, já dei uma espreitadela, claro. Não sou daqueles que diz "ainda nem tive tempo de ver isso", mas depois, no dia do draft, aparece com um dossier mais completo do que os relatórios da CIA. Ainda há muita coisa para definir, mas parece-me que há bastante talento interessante, dependendo sempre das necessidades da equipa e da posição das picks. Embora não tenha um "geracional" garantido como Wembanyama, é um draft com bastante profundidade. Para além daquele que todos querem, Dylan Harper, "Ace" Bailey , Tre Johnson e Asa Newell são outros dos que fazem crescer água na boca...


Agora, se a ideia é acumular mais picks ou se estou satisfeito… bom, satisfeito nunca estou! Se surgir uma oportunidade de adicionar mais uma escolha valiosa sem comprometer demasiado o presente, é óbvio que vou considerar. Mas também não é um objetivo cego — a ideia é manter um equilíbrio entre desenvolver os jovens e ter uma equipa competitiva. No fundo, quero montar uma equipa sustentável, sem precisar de hipotecar o futuro para ter sucesso imediato. Portanto, sim, a chase for picks vai continuar. O problema é que, nos dias que correm, conseguir trocar uma pick é quase tão difícil como marcar um encontro com uma celebridade – ninguém quer arriscar, com medo de acabar a ser tema de conversa no próximo podcast.



FP - Depois de vários rumores acabou mesmo por dar "guia de marcha" a Jerami Grant. Recebeu James Harden, que apesar de expirante, continua a estar no limiar de ser uma estrela nesta liga. Quer comentar a sua estratégia balancear o sucesso na presente temporada e a próxima offseason?


FD - Sim, depois de muita especulação, chegou o momento de seguir um novo caminho e dar "guia de marcha" ao Jerami Grant. Foi uma decisão ponderada, porque, como já tinha dito, aprecio a polivalência dele, mas o peso do contrato e a necessidade de reconfigurar o plantel levaram-nos a avançar para esta troca. Parece-me que o Rui Leite já deve andar a preparar uma música para ele, dada a qualidade das exibições que tem feito.


Em troca, recebemos James Harden, que, apesar de estar em final de contrato, continua a ser um jogador de enorme qualidade. Ele traz algo que nos faltava: capacidade de criação, experiência e aquele toque de genialidade ofensiva que pode desbloquear jogos. A ideia foi clara – garantir um impacto imediato e, ao mesmo tempo, manter flexibilidade para a próxima offseason. O equilíbrio entre sucesso no presente e preparação para o futuro não é fácil, mas esta troca coloca-nos numa posição interessante. Harden pode ajudar-nos a ser mais competitivos nesta fase, enquanto a sua expiração permite-nos entrar na Free Agency com margem para decisões estratégicas. Teremos liberdade para avaliar o mercado e decidir se faz sentido renovar com ele (caso ele também queira), procurar outro grande nome ou continuar a apostar no desenvolvimento dos jovens e na chase for picks.


Como já referi, não sou grande fã da Free Agency. É sempre um mercado imprevisível – nunca se sabe bem quem estará disponível e, quando finalmente abre, os valores tendem a inflacionar rapidamente. Há sempre GMs dispostos a pagar um preço elevado para garantir determinados jogadores, o que pode dificultar a construção de um plantel equilibrado a longo prazo. Por isso, prefiro apostar no draft e em trocas bem planeadas, garantindo que mantemos a flexibilidade financeira e não ficamos presos a contratos que possam comprometer o futuro. Se der para fazer um bom negócio e reforçar a equipa sem perder a sanidade financeira, ótimo. Se não, voltamos à nossa chase for picks, porque um bom scouting e o desenvolvimento de jovens continuam a ser a melhor forma de construir um futuro sólido para os Cavs.


FP - Saindo agora de Cleveland e olhando para o resto da liga, para si quem são os principais candidatos ao título? E, até ao momento, as maiores desilusões?


FD - À medida que a época do ChampNBA avança, já dá para perceber quem são os verdadeiros candidatos ao título. Se há equipas que parecem verdadeiras máquinas bem oleadas, outras estão a jogar como se nunca tivessem treinado juntas.


Conferência Oeste:


Favoritos ao título: Grizzlies, Kings e Spurs

Candidatos surpresa: Jazz e Mavericks - numa série de playoffs podem perfeitamente lixar os planos de alguém.

Desilusões: Pelicans, Clippers


Candidatos ao título:


Memphis Grizzlies: os Reis do Oeste (...por agora)

Os Grizzlies continuam a dominar no topo da tabela. Uma defesa de elite (apenas 102.5 PTS/jogo sofridos), um diferencial de +6.9 e um registo sólido tanto em casa como fora. Estes senhores jogam basquetebol como se fosse xadrez: planeado, estratégico e sem grandes falhas, comandados por um GM monólito - rígido e avesso a mudanças - mas que tem trazido bons resultados.


Sacramento Kings: o Candidato Silencioso

Os Kings não fazem barulho, mas vão ganhando jogos. Um diferencial de +6.0 mostra que são uma equipa equilibrada e letal. Com um registo fortíssimo na conferência (18-8), não têm medo de ninguém.

Será este finalmente o ano em que os reis voltam a sentar-se no trono?


San Antonio Spurs: a Máquina Ofensiva

São o pesadelo de qualquer defesa - 117.7 pontos por jogo, com um diferencial de +7.5, são uma equipa que não apenas ganha, mas ganha com estilo, uma verdadeira banda de thrash metal a rebentar amplificadores no máximo volume.

A questão é: será que conseguem defender quando chegar a altura dos playoffs?


Desilusões:


New Orleans Pelicans: que passou-se?!

Os Pelicans são a equipa que mais recentemente transformou derrotas numa arte. Nove derrotas seguidas e um diferencial de -2.7 mostram que algo está seriamente errado. Será que vão conseguir virar a página ou já estão a pensar no draft?


Los Angeles Clippers: o Titanic do Oeste

Os Clippers começaram a época com esperança, mas rapidamente perceberam que estavam num navio prestes a afundar. 28 derrotas e um ataque que não mete medo a ninguém (99.5 PTS/jogo).

Os Clippers precisam de um milagre… ou de uma troca gigante.


Conferência Este:


Favoritos ao título: Bulls, Sixers e Celtics

Candidatos surpresa: Knicks e Wizards - podem estragar os planos de alguém.

Desilusões: Heat, Hawks e Cavaliers


Candidatos ao título:


Chicago Bulls: a Máquina de Vencer

Se o ChampNBA tivesse um boss final, os Bulls seriam esse monstro de final de nível. Melhor defesa do Este (102.8 PTS/jogo), melhor diferencial de pontos (+10.2), melhor registo contra equipas da conferência

O segredo? Um equilíbrio perfeito entre ataque e defesa. Para os adversários, é como tentar ganhar um braço de ferro contra um lutador de MMA – boa sorte com isso.


Philadelphia 76ers: os Vice-Campeões em Potência

Os Sixers são aquele aluno que tira sempre 17 ou 18 mas nunca chega ao 20 porque se esquece de responder a uma pergunta no teste. Com o melhor registo contra adversários do Este (23-6), são uma equipa extremamente eficiente, mas ainda precisam de uma pitada de maldade defensiva para destronar os Bulls.

Se alguém tem armas para fazer frente a Chicago, são eles.


Boston Celtics: o candidato que gosta de dar música

Os Celtics são aquele tipo que está sempre na festa, mas ninguém repara nele até que, de repente, já está a cantar em cima da mesa. O segundo melhor ataque da conferência (116.6 PTS/jogo) e um diferencial de +7.9 mostram que esta equipa está bem afinada como um vinil dos Dire Straits.

O único problema? Podem não ser suficientemente agressivos defensivamente contra os gigantes do Este. Mas atenção, se lhes derem espaço, eles não vão desperdiçar.


Desilusões:


Miami Heat: ardeu tudo

O nome pode ser Heat, mas esta equipa tem sido um bloco de gelo. 11 derrotas seguidas, pior ataque da conferência (101.2 PTS/jogo) e uma defesa que não assusta ninguém. O verdadeiro “tanque”, mas de lavar roupa, não de guerra.


Atlanta Hawks: perder é um Estilo de Vida

Os Hawks sofrem demasiados pontos (114.2 PTS/jogo), não têm consistência nenhuma e, sinceramente, a única coisa mais baixa do que a classificação deles é a moral dos adeptos.


Cleveland Cavaliers: em Obras

Sabemos olhar para dentro de casa e reconhecemos que as coisas não estão como pensamos que poderiam estar apesar de ninguém achar que poderiam estar! Confusos? Não são os únicos… Os Cavs são aquela casa que está sempre “quase pronta”, mas depois alguém descobre uma infiltração e têm de começar tudo de novo. A chegada do Harden pode mudar as coisas, mas por enquanto a defesa parece feita de papel e o diferencial de -5.8 mostra que a equipa ainda não acertou no ritmo.

Se conseguirmos finalmente encaixar as peças, podemos sonhar com os playoffs, que era a ambição inical do seu GM. Se não, bem… sempre podemos dizer que estamos a “construir para o futuro”.


FP - Se pudesse escolher qual seria o seu 5 ideal da liga? Inclua GM e Head Coach.


FD - Não é uma tarefa fácil, tal é a qualidade que abunda na liga. Escolho pelos números e também, um bocado, por gosto pessoal:


PG: Shai Gilgeous-Alexander (Lakers) – 31.0 PPG / 9.2 APG / 2.1 SPG

Está a carregar os Lakers ofensivamente, sendo um dos melhores marcadores da liga e contribuindo também com assistências e roubos de bola.


SG: Jaylen Brown (San Antonio Spurs) – 30.2 PPG / 1.9 SPG

Um dos melhores scorers da liga, e ainda um defensor sólido, ajudando os Spurs a manter um dos melhores ataques do ChampNBA. É daqueles 2-way court player que qualquer treinador gosta de ter.


SF: Jayson Tatum (Milwaukee Bucks) – 27.2 PPG / 9,1 RPG / 3,8 APG / 1,2 SPG

Mais um jogador com grande impacto dos dois lados do campo, forte ofensivamente e defensivamente, liderando os Bucks, podendo ainda fazer posições mais perto do cesto, também com grande qualidade.


PF: Giannis Antetokounmpo (Phoenix Suns) – 28.7 PPG / 10.8 RPG

Um monstro físico e um dos jogadores mais dominantes do simulador, trazendo energia e poder no garrafão.


C: Nikola Jokic (Orlando Magic) – 28.4 PPG / 11.6 RPG / 6.2 APG

O cérebro dos Magic, contribui em todas as áreas do jogo e continua a ser uma máquina estatística.


Menções Honrosas: Joel Embiid (Memphis), Luka Doncic (Sacramento), Donovan Mitchell (Boston), Derrick White (San Antonio), e claro, Christian Braun (Rockets) 🤭😂


Quanto ao melhor GM, os factos falam por si – os Memphis têm o melhor registo do ChampNBA, por isso o Renato Mendes tem de levar o troféu… pelo menos por agora. Mas deixo uma menção honrosa ao Pedro Lança, GM dos Bulls, que anda ali colado, à espera do momento certo para passar à frente. Dois estilos completamente opostos: um GM que prefere manter a estabilidade e evitar trocas, e outro que não pode ver um plantel parado sem sentir a necessidade de fazer mais uma negociação. No que diz respeito ao melhor Head Coach, é uma questão de preferência pessoal – para mim, Gregg Popovich é a referência, um verdadeiro mestre do jogo e da gestão de equipas.


FP - Muito obrigado pelo tempo e pelas respostas tão aprofundadas nesta sua primeira entrevista no ChampNBA. Para terminar, a pergunta que gostamos de colocar a todos os GM's, mas que assim, por ter entrado ainda relativamente há pouco tempo faz ainda mais sentido: gostaríamos de ouvir opinião sobre o Champ na sua generalidade e gostávamos de saber se tem alguma sugestão para o futuro?


FD - Mais uma vez, obrigado pelo convite e pela oportunidade de partilhar um pouco da minha visão sobre os Cavs e o ChampNBA! Sobre o Champ de forma geral, a experiência tem sido incrível. A organização, o nível de competição e o envolvimento dos GMs tornam isto muito mais do que um simples jogo – é uma verdadeira comunidade de malucos por basquetebol! Desde as negociações até às análises dos jogos e até às picardias saudáveis, dá para perceber que todos estão aqui com paixão e dedicação.


Só há um pequeno problema... a minha mulher é que já não acha tanta piada. Começa a desconfiar que tenho uma amante, porque passo mais tempo a negociar trocas e a analisar estatísticas do que a falar com ela. Ainda um dia destes me apanha a meio da noite a ver stats ou ratings e tenho de explicar que o "Ataque Interior" do meu jogador não significa nada suspeito!


Se tivesse de deixar algumas sugestões para o futuro, destacaria três ideias:


- Comparação pós-Trade Deadline: Seria interessante fazer um artigo no final do período de trocas comparando o cinco inicial de cada equipa no início da época e após o fecho do mercado, analisando se melhoraram ou pioraram. Seria uma forma divertida de avaliar as movimentações dos GMs e ver quem realmente saiu a ganhar.


- Lives/Transmissões: Algo que podia dar um toque extra ao Champ seria a transmissão em direto de certos momentos importantes, como o sorteio do draft ou até os minutos finais de um jogo decisivo. Não sei se seria viável, mas acho que ajudaria a aumentar ainda mais o envolvimento da comunidade.


- Mais personalização tática: Seria interessante ter a possibilidade de dar instruções mais detalhadas à equipa ou a jogadores específicos, como aplicar double teams ou traps sobre um atleta X, ou definir um nível de pressão diferente sobre um atleta Y. Isso traria mais profundidade estratégica ao jogo.


Mas, no geral, acho que o Champ está num patamar altíssimo e não tenho dúvidas de que continuará a crescer e a melhorar.


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Os Cavs vão chegar aos Playoffs?

  • Sim

  • Não

  • Vão cair no Playin

  • Deviam era tankar!





 
 
 

1 comentario


Nice interview!! calma e de bom tom!! boa sorte Filipe!

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