top of page
Search

Final da Regular Season em 5 takes

Chegamos ao final da temporada regular da época 2 do ChampNBA! Mais do que um momento de decisão (e de férias) para as equipas, é também um momento de olhar para o que de mais relevante acabou por acontecer num ano claramente marcado pela quebra de recordes e pelo equilíbrio que se fez sentir entre equipas de topo.


Juntem-se a nós para ficarem a conhecer cinco dos principais destaques.




Bulls indomáveis: Melhor registo do ano e de sempre

Pedro Lança e sucesso desportivo são quase sinónimos. Mas também sabemos que mais difícil do que chegar ao topo é conseguir manter essa posição. Agora imagem que já estavam no topo e ainda conseguem melhorar a performance? Foi isso que aconteceu este ano em Chicago. Não só pelo facto de terem colocado a bitola de 64 vitórias como um recorde da liga, mas também por isso significar um aumento de 7 vitórias em relação à época transacta. E, sim, os Bulls já tinham sido o melhor registo da liga na época 1.


Se o registo não engana, o aumento de talento do roster também não. Jayson Tatum juntou-se a Sengun e a Wembanyama para não deixar o anel fugir desta vez. A competição é feroz, mas é inevitável sentir que é a equipa de Pedro Lança o principal alvo a abater nos Playoffs que agora se avizinham.


“Sentimos que estamos num ponto em que tudo encaixa”, afirmou Tatum aos jornalistas após o último jogo da fase regular. “O Pedro [Lança] criou uma cultura vencedora aqui, e todos nós comprámos essa visão.” Wembanyama também não esconde a ambição: “No ano passado estivemos perto. Este ano, não queremos deixar escapar. Queremos provar que somos os melhores, em todos os jogos, em todas as fases, nos playoffs e na ChampCup.”


A competição promete ser feroz, mas a sensação geral na liga é clara: os Bulls de Pedro Lança são, neste momento, o principal alvo a abater nos Playoffs que agora se aproximam.



Embiid continua dominante (e o melhor marcador): mas a luta pelo MVP será a três


Não faltam razões para Renato Mendes não sorrir neste final de época regular. Primeiro, e mais importante, conseguiu garantir o lugar que os Kings lhe roubaram no ano passado. Foram líderes incontestáveis na conferência Oeste, com um registo de 59-23 (mais 7 vitórias que no ano passado). Mas, falando de questões individuais, existiu um fator que não mudou para os Grizzlies e esse foi, claro, a predisposição de Joel Embiid para dominar a liga.


O poste foi o melhor marcador do ano, com uma média de 31,7 pontos por jogo (e 10,9 ressaltos). Também liderava o último R2MVP publicado tornando-se um dos principais candidatos a levar o troféu individual para casa sucedendo a Luka Doncic que é o atual MVP.


No entanto, Embiid não está sozinho nesta corrida. A votação dos GM's será soberana, mas a luta não deverá sair fora de nomes como Embiid, Irving e Brown.



De Pelicano a Pardal: a maior evolução é dos Dallas Mavericks


Bem-vindos ao mundo invertido de "Stranger Things". De 29-53 - e último lugar na conferência - na época 1, os Mavericks terminaram esta regular season com 53-29 e um 5º lugar que acabou por cair do céu nos dois últimos dias de competição.


De Wendell Carter Jr, Thaddeus Young, Franz Wagner (o único resistente, Gradey Dick e Mike Conley para Paskal Siakam, OG Anunoby, Franz Wagner, Jamal Murray e Cade Cunnigham, a revolução de Filipe Pardal deu frutos - apesar dos riscos de não conseguir manter este grupo por muito tempo. Hoje os Dallas são uma equipa respeitável na conferência e que podem daqui em diante, com esta base mais sólida chegar a outros voos. Por agora terão um sabor a Playoffs e ainda que os desafios sejam imensos (enfrentam desde já os Phoenix Suns na primeira ronda) nada apagará esta temporada de mudança.



Miami contra as alterações climáticas: está um gelo na Flórida


O único sucesso de Miami deu-se somente quando começaram a fazer tanking. Isso - e a falta de qualidade do roster mal montado no Free Agency Period anterior - levou-os a bater um recorde negativo: o pior registo de sempre com 13 vitórias e 69 derrotas. Isto depois de na época 1, com 40-42, terem chegado a disputar o Playin.


A boa notícia é que Sérgio Marques parece ter aprendido com os erros e começou a certa altura a realizar bons moves tendo em conta a reconstrução de Miami como mais do que uma equipa de D Leaguers. Há esperança em boas draft picks e num free agency periodo com maior planeamento e gastos controlados (ou pelo menos gastos onde verdadeiramente interessará).


É claro que os fãs estão céticos. “Ao menos o tankings agressivo foi bem feito. Agora é cruzar os dedos pelo draft”, escreveu um adepto no X (antigo Twitter), refletindo o sentimento agridoce que paira sobre a base de fãs.


Outro comentário popular ironizava: @HeatWave305: "Fizemos história… mas ao contrário. Que venha o pick #1 e um FA com juízo, por favor . Se isto não correr bem ainda me acontece uma desgraça e começo a jogar padel 🙏”


Há quem ainda tenha esperança: @305Faithful: "Se o plano for mesmo reconstrução com pés e cabeça, então aceito esta época como o fundo do poço. Para o ano, quero ver Miami a competir a sério. E não é como Orlando, é a sério mesmo".



Do Playin veio a superação: temos de falar de Cleveland, Indiana e Minnesota


Cavaliers (29º), Timberwolves (28º) e Pacers (27º). Estas eram as suas posições nos primeiros Power Rankings da temporada, há sensivelmente 6 meses. Esse foi o tempo necessário para estas três equipas chegaram ao playin, calarem os críticos e mostrarem ao mundo que não interessa como começa, mas sim como acaba.


Cleveland, sob o leme de Filipe Dinis evoluiu da noite para o dia, não só no plano táctico, mas também pelos atletas que agora tem à disposição. Indiana fez uma das melhores segundas metades da liga! Tiago Moreira recusou o tanking, recusou reforçar os Knicks novamente e conseguiu ter frutos no último mês - competir com quem ainda não percebeu que a época terminou pode ter ajudado. Por fim, os Wolves de João Santos tiveram um percurso de altos e baixos, mas no fim a equipa equilibrada que têm conseguiu prevalecer e terminar numa posição condigna do seu valor.


Pode nenhuma delas chegar ao Playoff, mas aconteça o que acontecer já superaram as expectativas que o mundo tinha sobre si.


 
 
 

Comments


bottom of page