Os Miami Heat ficaram na "boca do lobo" quando Sérgio Marques anunciou o nome de Zach LaVine como a terceira escolha do draft do franchise da Florida. Não pela qualidade do jogador, mas sim pelo elevado contrato que, juntando ao de Lebron James e Julius Randle torna Miami na equipa mais "pobre" a esta altura.
Pobre, ou não, o que é certo é que também é dos rosters com mais "star quality" e provavelmente um dos mais bem preparados para entrar em modo "win now".
No entanto, apesar da empolgação gerada e do seu GM repetir que "o cap não joga", os Heat agora enfrentam um desafio financeiro considerável para o que resta do fantasy draft - e ainda resta muito!
A adição de jogadores como James, LaVine e Randle deveria ter sido motivo de celebração incontestável para os adeptos. Porém, o entusiasmo rapidamente se dissipou quando se tornou evidente que o espaço salarial disponível para preencher os restantes lugares no roster era escasso - pouco mais de 15 milhões para cobrir seis posições. Aliás, eram pouco mais de 19M antes da quarta escolha que acabou por recair em Tari Eason.
Os Heat agora enfrentam uma tarefa hercúlea: equilibrar o desejo de manter um núcleo de estrelas com a necessidade de preencher o resto do roster com jogadores competentes em matérias mais específicas: lançamento exterior, defesa, ressaltos, etc. A decisão sobre como a equipa irá abordar essa situação terá implicações significativas no seu desempenho futuro. Lebron James já considerou publicamente que não vê a situação com "qualquer preocupação". "Temos um bom core desde já, não há nenhuma equipa na liga que nos consiga defender ser estivermos no nosso melhor", afirmou o autointitulado "rei".
Agora, Sérgio Marques tem de tomar decisões. Uma possibilidade é recorrer a jogadores de baixo custo ou a jovens talentos ainda sem provas dadas que tenham contratos mais modestos. Esta abordagem, no entanto, pode comprometer a profundidade da equipa, tornando-os vulneráveis a lesões ou a qualquer declínio de forma por parte dos jogadores principais. Outra opção seria explorar possíveis futuras negociações desde já para equilibrar a equipa.
Independentemente da estratégia a adotar, uma coisa é clara: os Miami Heat enfrentam um dilema financeiro. A capacidade da equipa gerir eficazmente esta situação determinará não apenas o seu sucesso imediato no ChampNBA, mas também a sua posição competitiva na liga nos anos futuros. Os fãs estão ansiosos para ver se esta despesa compensará dentro de campo.
money man
Sempre a queimar notas
Miami tá a colocar as fichas todas nesta época... vamos ver se não é o principio do fim
Como já foi dito, estratégia arriscada mas para um win-now é preciso algum risco.
Vamos ver se a mestria do Sérgio construir o resto do roster à volta do primeiro Big-3 compensa o risco.
Muito arriscado, nunca é fácil conseguir construir assim a equipa num draft. A solução óbvia parece-me que passará pelo mercado de trocas.
Uma estratégia arriscada, mas tão válida como outra qualquer... ou ganha já ou o futuro financeiro estará bastante limitado.
Resta saber se a possível falta de profundidade será, ou não, decisiva!